sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Meditando escondido

Conta Thich  Nhat Hanh, monge zen, no seu pequeno e precioso preciso livro, A Arte de Sentar, que durante a guerra do Vietnã uma monja amiga sua foi presa; na prisão todo dia ela meditava, e aquilo incomodava os guardas que tomavam a atitude dela como deboche diante da situação que ela vivia. Para salvar a sua integridade ela meditava escondido, a noite, quando os guardas iam dormir.


Tantas lições numa pequena história! Meditar, se acalmar, sentar, parar um pouco a pressa nos momentos de dificuldades. 

E isso às vezes incomoda as pessoas que acham que quem faz isso não está nem aí pras coisas que acontecem, que é um apático; mas nem imagina o desavisado que uma pessoa calma, mesmo sem a ruidosa agitação do afobado, é aquela que mais contribui para que os agitados ao seu redor atravessem os temporais da vida.

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